3 de maio de 2015

DETHRONED CHRIST (Santo André / SP - Brasil)

Eles vieram do inicio dos anos 90 e são praticantes do mesmo Black Metal sujo, anti-cristão e maligno que deu origem a bestial ofensa Dethroned Christ! Hatewolf foi o ser designado a responder as questões dessa possessa entrevista e coloca toda a sua visão sobre o mundo moderno e tudo que gira em torno da doutrina negra. 

Ao mesmo tempo, ele também comenta sobre as atividades da horda e também sobre as novas peças que a Dethroned Christ acaba de deflagrar neste planeta lixo chamado terra. Confiram...



TGZ: Darkness!!! Dethroned Christ é uma horda datada em meados dos anos 90, e mesmo hoje (já em outra época), observo que possui as mesmas características iniciais. Manter-se firme, independente das pragas que corroem o Black Metal durante os tempos, sempre foi um objetivo primordial da parte de vocês? Pois da formação inicial da horda, são existentes três membros ativistas da arte Necrounderground...

Hatewolf: Exatamente, iniciamos as atividades no ano de 1994 com os membros remanescentes de duas extintas e undergrounds bandas: Bael e Ethan, que tiveram início no começo dos anos 90. As características do Dethroned Christ serem sempre a mesma desde o inicio, deve-se por 2 fatores: o primeiro que não somos muitos abertos para experimentos e coisas do tipo, então estaremos tocando sempre o mesmo estilo sem querer nenhum tipo de experimentos, frescuras, bichices ou tentativas de refinação de nossa música (não confundir qualidade e experiência com refinação), a segunda parte deve-se ao fator de termos crescido em uma região que foi pioneira no termo de metal extremo, e foi o celeiro e o berço da música maldita e extrema do estado de SP nos anos 80, nós apenas continuamos o que bandas como MX, Cova e Blasphemer pararam de fazer, só que de um jeito mais brutal, cru e insano... Da formação original se encontra 3 membros, mas os 4 membros atuais estão na cena a um bocado de tempo...

TGZ: Pois bem! O Dethroned Christ deu um “brake” próximo do fim dos anos 90 e só retornou em 2007. Mas essa inatividade de alguns anos foi resultado de algum transtorno passado por causa de algum membro que não honrou com a postura da horda, ou foi por causa da vulgaridade que se tornou uma “cena” a qual o espírito ideológico e a alma transgressora se perderam perante o tempo?

Hatewolf: O baterista abandonou o metal definitivamente e vive no mundano e está apodrecendo com ele e sua pregação ilusória, como sempre fomos muito chatos e não nos enturmamos fácil, esse foi um dos motivos, pois a falta de baterista na nossa região que tenha um comprometimento mais underground ajudou nisso também, mas deu se ao fato de que tivemos compromissos com estudos, trabalhos, família e mudança de cidade, com esses obstáculos colocamos a banda por um sono indeterminado, mas os membros de uma forma ou de outra sempre estavam dentro da cena ou assistindo ela das sombras, os membros nesse período de inatividade da banda estavam em outras bandas, com distros, fazendo zines e etc...

Estávamos sempre envolvidos com o metal, a cena se tornou vulgar, mas fazemos parte de uma seleção natural onde o mais forte sobrevive, essas pessoas vulgares e com atitudes mais posers cedo ou tarde serão naturalmente execradas da cena sem nenhum esforço... O que mais se perdeu, creio que foi o radicalismo e o verdadeiro espírito, como dito anteriormente, as coisas estão mais vulgares e em certas partes o Black Metal se tornou um circo cheio de palhaços, fofoqueiros e intrigueiros.


TGZ: Você já viveu na Europa por alguns anos. Mas durante este tempo que viveu por lá, o que pode ver e absorver em termos de Black Metal? E fazendo uma pequena comparação com o nosso país; você diria que o espírito Underground com radicalismo estaria em qual desses lugares?

Hatewolf: Esse foi um dos motivos no qual a banda parou, recebi uma proposta para trabalhar em construção civil e demais serviços que são oferecidos aos brasileiros, como aqui, naquela época o movimento estava em expansão, o radicalismo era forte em muitos países devido à expansão do radicalismo e queima de igrejas que aconteceu na Escandinávia, às bandas européias naquela época tinham mais preocupação em sua imagem, música e postura, faziam coisas mais sérias, hoje em dia sem nenhuma sombra de dúvida o Brasil e assim como a América do Sul em países como Colômbia, Bolívia e Chile as pessoas são mais devotas as artes negras e levam com mais dignidade o espírito do verdadeiro underground.

O underground na Europa está decadente, existem muitas prostituições de valores e éticas no velho continente, mas ainda existem guerreiros sérios nos países da ex-URSS, Grécia, Alemanha e alguns poucos lugares...

TGZ: Anti-cristianismo, guerra, escuridão, morte, ódio... são adjetivos que formam a simbologia da Dethroned Christ. Espalhar o mal em detalhadas imagens de desgraças através da música suja e caótica é cultuado de qual forma pelos membros da horda? E qual é o intuito principal na hora de compor letras tão ofensivas e intolerantes como as recitadas em suas obras?

Hatewolf: Todos nós sabemos através de fatos mais que comprovados que o mundo está indo para seu total declínio, e com a aniquilação total e o extermínio da raça humana através de inúmeras guerras religiosas, vontade de poder, totalitarismo, com a morte e a destruição vem o caos e a guerra, com a intolerância religiosa vem o anti-cristianismo/islamismo, e com as trevas vem o interesse pelo o oculto... O cotidiano nos inspira, só passamos nossa visão sobre o caos da forma mais negativa, e para combater as hipocrisias buscamos fontes obscuras para compor nossas letras.

TGZ: Lendo algumas letras da horda, pude perceber que também há certo conceito baseado nas leituras da personalidade Nietzschiana. Tal filósofo teve um conceito bastante explosivo contra o mundo moderno. E hoje as coisas refletem no que foi escrito no passado! O que tal literatura significa para vocês? E toda essa febre que se tornou a imagem de Nietzsche. Não lhe da ânsia de vômito saber que as massas de ignorantes lêem um livro e se acham os filósofos do mundo moderno?

Hatewolf: Não era preciso uma bola de cristal na época de Nietzsche para descobrir que o homem se enfraqueceria através da fé, e onde o cristianismo colocasse seus ovos ou tocasse, os valores e éticas iriam se enfraquecer ou se transformaria ou apodreceriam, temos alguns ângulos e visões que compartilhamos com o pensamento de Nietzsche ou de Evola em relação ao mundo moderno e sua decadência, desde crianças o mundo moderno manipula pessoas para ter com salvador seus amigos imaginários, e também foi provado que ninguém pensa igual, e tentar motivar uma coletividade de pensamentos similares seria como semear um suicídio massivo de idéias e ideologias, o mundo moderno simplesmente te cria lei em que você deve obedecer e viver suas vidas e regras em nome de deus...

Sobre a pergunta de pessoas que lêem um livro, e se auto-denominam filósofos, isso decorre simplesmente que muitas pessoas necessitam da tal dita auto afirmação para se colocarem em algum lugar ao sol (se é que me entende) e lendo uma coisa ou outra as vezes se acham no direito de serem ou tentar ser alguém ou uma nova personalidade, mas para se ter uma ética e uma filosofia de vida, se precisa de base, e na maioria das vezes isso leva anos ou até mesmo a vida inteira para se estruturar. Não é de agora que muitos tentam se auto-afirmar, ou estão tentando salvar o mundo de algum perigo iminente, ânsia de vômito, acho que não, pois do mundo moderno não se espera mais nada, somente seu total desprezo.

TGZ: Filósofos como Nietzsche, Schopenhauer, Cioran demonstram em suas obras, um repúdio bastante significativo contra a sociedade e suas alienações adquiridas durante os tempos. Algo em comum nessas personalidades, é que mesmo hoje, em um mundo coberto por hipocrisia seus livros são citados como referência e em outras circunstâncias, são vistos como um ato contra a moral da humanidade! O que acha da interpretação errônea que o humano fracassado tem de livros de cunho contestador? Pois me parece que a religião cristã, ainda cega pessoas que nem deveriam ter como herança, uma fábula vinda da falida religião dos desertos?

Hatewolf: Como a própria bíblia foi traduzida por Constantino e o mesmo era envolvido com política e fazia parte do conselho de Roma, já se torna uma coisa super duvidosa, antes mesmo das personalidades citadas, o cristianismo já foi inúmeras vezes colocado em cheque mate, o próprio imperador Nero duvidou da autenticidade da bíblia, e depois dele vieram muitos outros que também duvidaram, até hoje é um livro de cunho contestador, existe inúmeros programas por aí que debatem essa autenticidade, sobre o quesito de cegar pessoas, quanto mais a ciência avança e as pessoas tem disponibilidade para a leitura, o cristianismo vai se enfraquecendo, alguns países aumentaram significativamente o número de pessoas que perderam a fé, o que acontece é que estamos em um país que ainda a manipulação de massas é um veículo bastante rentável, se quer mudar alguma coisa, prepara-se para o derramamento de sangue....

TGZ: Já ouvi falar bastante sobre as obras iniciais do Dethroned Christ, no entanto, só conheço o split-tape “Unholy Trinity” e o debut-album “Roots of Ancient Evil”. Apreciei as duas obras e senti nas mesmas uma forte energia agressiva e uma sonoridade crua coberta por negatividade... A gravação suja e a postura odiosa e intolerante são bem vistas no Full-Length, e vejo que este propósito, reflete na letra da música "Dethroned Christ"; que critica a exposição do Metal na mídia abertamente e que exibe a ideologia que a horda ostenta! Comente a respeito...

Hatewolf: Muitas bandas hoje em dia querem viver exclusivamente de música, e querendo viver somente de música, cedo ou tarde se tornará um mero produto do mercado, e sendo um produto estará na mercê das gravadoras e companhias maiores, e nisso se arrecada em um contrato de cláusulas onde a banda fica totalmente submissa aos interesses das gravadoras, ou seja, se tornam putas dos senhores da indústria musical, e a indústria musical para vender o seu peixe, expõe a banda ao ridículo, como lapidar e refinar sua música conforme a demanda do mercado, fazer vídeos clips para circulação na MTV e outros canais, tocar em eventos misturebas e farofas que tem muitas vezes cunho beneficente e às vezes tendo que até dividir o palco com os white merdals... As bandas que se intitularam ou se intitulam underground, tem que definir se vai continuar trilhando o caminho da obscuridade ou se vai ser mais um mero peixe do mercado, também tem o fato do BM ter virado um circo com um bando de hippies, boiolas, perdedores e mendigos. Acho que uma exposição demasiada tira aquela áurea negra e status Cult de uma banda.

TGZ: “Roots of Ancient Evil” é uma malígna obra do Black Metal. Posso afirmar isso com convicção, pois pude absorver toda a energia crua e escura que tal arte passa. Black Metal autêntico e direto/agressivo! Em tua concepção, este é o material mais fortemente expressivo da horda? Já que, trata-se, de um álbum completo e direcionado de forma hostil contra a filosofia do homem moderno?

Hatewolf: Não diria que nosso debut “Roots of Ancient Evil” seria o nosso trabalho mais expressivo, pois em igualdade somos todos orgulhosos de nossos trabalhos anteriores e até de nosso mais atual qual seria o 3 way split “Unholy Trinity”, cada trabalho lançado foi de uma época de grandes glórias e conquistas e fizemos eles com muita dedicação e devoção ao metal extremo e ao underground, o “Roots of Ancient Evil” pode ter sido o trabalho melhor gravado e mais elaborado, mas em ordem de importância, temos orgulho de todos os nossos trabalhos. Como visto no seu comentário na pergunta anterior, é só sacar a sujeira e o tributo para a velha escola do metal que verá nossa postura perante as atitudes do homem do mundo moderno em relação as novos dogmas, sempre fomos controversos e fomos na contra-mão.

TGZ: A montagem do Full-Length da Dethroned Christ é profundamente obscuro envolvido em um clima tenebroso de cemitérios e cultos macabros. As fotos tiradas nesse ambiente (cemitério) trazem o espírito transgressor e a atmosfera letal do Black Metal mórbido! Infligir às leis dos homens, criar cães que em suas imagens inspiram o ódio e as trevas, e expor armas brancas (como a espada) que ceifam a vida é uma premissa neste sanguinário álbum?

Hatewolf: No caso do layout interno e externo do “Roots of Ancient Evil” a idéia desde o conceito inicial foi fazer um tributo a antiga escola do metal negro e as artes ancestrais, e como nossa sonoridade foi influenciada pelo passado, tentamos trabalhar o máximo possível em que nosso encarte e layout soa-se o mais primitivo, mórbido e tenebroso possível, lembrando e tendo como referência todos aqueles grandes álbuns que foram feitos no passado, e arte de cemitérios se deu através de uma continuação de nossa demo “In My Journey’s to the Necromancy’s Ritual” que naquela época o conceito lírico era baseado na morte, necromância e no próprio Necronomicon. 

A idéia da espada surgiu no decorrer que antigamente os grandes guerreiros as usavam para defender seus interesses, e com ela grande reinados e inúmeras guerras foram vencidas, o cão foi um dos aliados do homem nobre na guerra como a espada!

TGZ: Este atentado foi lançado em dois formatos (K7 e Cd) pela maldita indústria do caos Hammer of Damnation Productions. Percebo que o suporte dado à horda foi de extrema importância. Já que, o proprietário da indústria (Warlord) é seu aliado de longas datas e faz parte da formação original da horda. Tendo o mesmo, um envolvimento bastante longo com o Black Metal, você acha que trabalhar com quem já convive há anos e sabendo a sua conduta dentro dessa arte, foi um dos pilares para que essa obra fosse concretizada de forma tradicional e Underground?


Hatewolf: Certamente, pois como membro, aliado e amigo de muitos anos, sabe mais como ninguém de nossa proposta, e sempre teve interesse de lançar um trabalho nosso, e como amigos, foi fácil trabalhar com a Hammer of Damnation, além de não termos tido aquele contrato exploratório de lançar quantidade “X” de álbuns, ou termos que fazer shows ou dar quantidade “Y” de entrevistas, poucas pessoas ou gravadora nos dariam total liberdade para elaborarmos nossa arte, além da Hammer of Damnation ser um selo underground que tem em seu cast somente bandas ou relançamentos de bandas de forte expressão no underground.

Eles como poucas gravadoras ainda tem uma conduta séria e honesta no underground... E no caso do cassete foi uma parceria com a HOD, a Storm e a própria banda em lançar um cassete com nosso álbum de estréia e com 1 bônus, pois todos no Dethroned Christ são fãs e colecionadores de cassetes, e ainda nos dias atuais alguns são tape-traders, onde a indústria do cd-r domina.

TGZ: Sei que vocês são calcados na maneira tradicional e subterrânea de formatos que sairão os materiais da Dethroned Christ. Abominando em qualquer circunstância a divulgação de suas obras em formato cd-r. Mas este repúdio se deve a quê? Vocês também descartariam meios de comunicação em massa como: orkut, facebook, youtube, myspace dentre outros que acabam por deteriorarem a essência da arte negra na visão de muitos humanos da cena? Ou acham que o verme humano com seu patético sentimento de alcançar a fama faz o papel de acabar com o que diz viver intensamente?

Hatewolf: Não abominamos o formato cd-r, mas pensamos quando mais estivermos próximos as nossas raízes antigas, mais tradicionalista seremos, e sempre fomos uma banda controversa as novas tendências digitais/tecnológicas, buscamos e damos ênfase aos nossos lançamentos dando total prioridade ao tape, se o mesmo formato se encontra escasso, vamos atrás, e reviramos o mundo de cabeça abaixo, pelo simples fato de mantermos a tradição underground em comum.

Usamos o myspace, mais como ferramenta de contato, muitas bandas ou pessoas que tivemos ou temos contatos estão no myspace, apesar de não acessarmos com tal freqüência, sempre recebemos e-mails de bandas irmãs que estão para lançar seu novo opus, tem bandas que abomina o myspace, cada banda conduz o seu diretório da maneira que lhe forem mais convenientes.

Sobre os meios de comunicação que citou como orkut e facebook, nem se interessamos por isso, pois além de nossas vidas pessoais serem bem intensas e quase não termos tempo para nada, não vamos nos envolver com essas empreitada de fofoqueiros de plantão, xerifes, caciques, pajés e semeadores de discórdia, pois usamos nosso tempo que nos restam para coisas que teremos melhores proveitos.

Sobre deteriorar, qualquer exposição em excesso, não deteriora somente as artes negras, e sim qualquer seguimento... Sobre a fama e etc, para tudo existe causa, efeito e conseqüência, se estão somente por isso, cedo ou tarde sentirá um vazio e cairá fora, sempre foi assim.

TGZ: Creio que o tradicionalismo e a originalidade são qualidades referidas a poucas bandas que conseguem atuar de forma primorosa em seus materiais. Nesta visão, pude perceber uma originalidade bastante forte no, 3 Way Split-Tape “Unholy Trinity”. Pois vocês mostraram as suas veias necrounderground em um atentado cru e anti-comercial! Uma verdadeira gozada na face do nazareno e a escória da cena FUNderground! A aliança entre bandas próximas e que tem um trajeto caótico como Evil, Hammergoat e a Dethroned Christ é a sonoridade letárgica do terror em tua opinião?

Hatewolf: Quando começamos a colecionar ou adquirir tapes, 80% dos tapes das bandas que pegávamos era de gravações de ensaio, e ainda por sinal eram materiais 100% underground e de um forte sentimento... As 3 bandas tinham ensaios gravados e com sons até com uma qualidade considerada, a idéia partiu de reunir sons das bandas e fazer como nos velhos tempos, um 3 way split contendo somente sons de ensaios de um jeito bem primitivo, cru e primordial, como tem sido no passado e que hoje está um pouco esquecido.

TGZ: Hatewolf, fico grato pelo tempo que concedeu para responder as perguntas destinadas a Dethroned Christ. Agora, solte mais gamas de ódio contra a cristandade e divulgue mais propagandas extremas neste fim!

Hatewolf: Gostaria de agradecer pelo espaço cedido ao Dethroned Christ e pelas perguntas inteligentes, desejo força e honra e que por muitos e muitos anos possam trilhar o caminho do underground, sempre propagando a verdadeira essência da música obscura... Dethroned Christ toca um simples, honesto e verdadeiro Black Metal em homenagem aos tempos gloriosos e a verdadeira cena brasileira... A batalha pode ser longa, mas nunca apóie a praga white metal e suas ramificações, eles não pertencem a esse mundo... May the weak die on cross!

N. do E: Essa entrevista fora elaborada no ano de 2011 quando a Dethroned Christ estava divulgando seu primeiro disco. As questões aqui seriam divulgadas no ultimo número da Supremacia Underground Zine, mas como muitos contratempos aconteceram e para que o material não se tornasse defasado, nada tão justo que passá-lo para alguns zines, pois este material ainda se encontra inédito e acredito que tenha muito a interessar, a quem admira a postura da DC.