Álbum bastante esperado, por mim
pelo menos, rodando ad infinitum no meu cd player: de casa, notebook, carro e mp3 player quando pratico minhas
corridas...
Thrash Metal elevado à enésima potência e que faz qualquer Thrasher e ou Headbanger bater cabeça, engraçado que li um review ridículo de uma ameba que se acha o tal criticando o fato da banda ser endeusada.
Vá lá que deuses não existem e neste ínterim
até concordo com a ameba travestida de crítico, mas o fato é que hoje o
Violator é “a maior banda” de Thrash Metal do Brasil.
Quando afirmo isto estou querendo
lembrar que a sonoridade precisa e a postura descompromissada com carreira
dentro da cena e sim pelo simples prazer de tocar Thrash Metal demonstram o
quanto esta banda é singular.
Uma trajetória construída e conquistada com este
compromisso de fazer arte pela arte e abrindo mão de alcançarem o estrelato. A
banda teve isto nas mãos, tour e mais tours para fazer e não quis!!!
Agora deixando de lado esta
celeuma toda vamos discorrer sobre um ponto que a meu ver foi crescendo dentro
da banda, o engajamento político da parte lírica. Tanto é que tive algumas
rusgas pessoais com o Poney sobre diversos assuntos e este até me comparou a um
fascista incubado srsrrsrs – ledo engano caríssimo sou realista e não
idealista, mas respeito a opinião dele apesar de discordar é claro srsrrssr.
O álbum mostra que o Violator não
está para brincadeira e a dupla de guitarristas Cambito e Capaça despejam
toneladas de riffs adentro nas nossas combalidas conchas auditivas e o vocal
furioso de Poney destila ódio e uma visão contundente da realidade que nos
cerca, sem esquecer que ele manda ver no contrabaixo e não podemos esquecer que
Batera “acaricia” as peles de sua batera com o carinho de um leão famélico.
Vale lembrar que a produção ficou sobre a tutela de Andy Classen que soube
extrair o melhor da banda, portanto estamos diante de um álbum matador da maior
banda de Thrash Metao do país e ponto final cacete!!!
Mais informações acesse: violatorthrash.com