30 de janeiro de 2017

II Maximum Violence (Fortaleza/CE, 21/01/2017)

E o céu partiu-se ante as legiões profanadoras que invadiram Forthell para celebrar mais um Culto a Morte!!! 

Há tempos que não se tinha um culto para celebrar a morte em Fortaleza...


Eis a oportunidade de vermos em ação três promissoras máquinas a executar o poderoso Death Metal Cult, Berserk, Prion D.C. e Decomposing e ainda pode rever com novo material a peste Sodoma!!!!!!

A cargo da avassaladora Berserk ficou incumbido do rito inicial que de cara já inferniza nossos ouvidos com "Agonized to Death" seguida de "Eternal Evil" e "Dark Empire" essa é pra furar os ouvidos, titulo da demo de estreia, o Death tradicionalíssimo deste power trio uniu excepcionalidade do Guitar Jardel mais a dedicação do baixista Raul unidos com toda experiência de Henrique na batera, peso e brutalidade harmoniosa detonam "Abomination of Hell" e "Invocation" mais "Vomit Sulfur".

Cabeças não param de serem batidas aos hinos furiosos do Berserk. Devorando a morte das religiões atacam com "Devoured by Beast" e "Death Religions" e para a satisfação total fecham a noite com um excêntrico cover do Dead Infection. 

Ah e não parou por ai, as bestas insatisfeitas gritam a ultima lamentação dos mortos "Warrios of Evil"!!!!!!

Para dar sequencia ao rito é convidado a subir ao palco um agente infeccioso aberrante, Prion D.C. executando seu Death Metal aberrado em língua portuguesa, já começam com uma "Intro" atormentadora e a brutal "Eu sou a Gloria da Morte" sem descanso segue "Sangue Podre Carnal", entram sem demora com "Miasma Fantasma" e "Divindade Pútrida" aqui eu particularmente pirei nesse som. James consome sua guitarra ao máximo, fazendo Valdenir berrar ao extremo e Batata na batera sacudindo as baquetas nos tambores infernais. 
Berserk. Foto: Sezenem Oiregor

Esse trio apavorou o casarão do Benfica com seus tormentos, presença de palco de causar medo com um Bodezão no pedestal de Valdenir. A faixa titulo da demo contou com a participação mais que especial de Leonardo Tepes (Revel Decay), "Anti deu$ Prion". 

Sequencialmente "Resido Necrotério" e "Podridão Mental" e para o desfecho final dos tormentos insanos "Salmora Quimica". Uma apresentação intensa, clima sombrio e energeticamente poderoso.

Avassalador é como definimos o Decomposing, que desgraçadamente alopra com "Underground Abominations" e "Hiding Outsiders". Brutal Death Metal infestado de temas horrendos nos brinda com "Embrionic Mutation" e puta que pariu "Decomposing" essa quase os caras põem abaixo o casarão do Benfica. Pegada forte, riffs destruidores e o vocal de Anderson estremecem o publico, afeição de Carlinhos demonstra ódio e caos transferido para seu baixo. 

Brutal Death Metal como junca visto antes é como definimos o poderoso som do Decomposing

"Grotest Symbiosis", "Human Code Fall" e "Genetic Genocide" dão sequencia a bactéria de infestação, com musicas ríspidas não da para respirar já detonam "Blood Evolution", "Into the Dead" (aqui mostram por que Davi esta entre os melhores bateras da cidade) e "Horrendous Path". 

Prion D.C. Foto: Sezenem Oiregor
Finalizando com "Code Injection" (Pathology) e para o desfecho não poderia ser diferente homenagem ao Cannibal Corpse com excelente desempenho para
"Hammer Smashed Face".

Ao sopro morto de teu legado, em vingança sejas violentado. A serpente atroz tem a benção de ofertar uma nova pele, para torturar aqueles opulentos pela cúria celestial. Arghttttt, "Pesthereticanonica", iniciam detonando tudo com a primeira faixa de seu mais recente trabalho. 

Sodoma volta aos palcos alencarinos trazendo na bagagem um triunfante Black/Death Metal que não deixa em nada a dever para nossos compatriotas de outros Estados. E o culto ritualizado segue.

Rumina que nada existe, Em seu profano celeste porque a morte é uma grande vitória da vida. O governador da carne, sem deus; bruxas! "7Strega", macabra e profana essa segunda faixa do novo trabalho, destaque para o poderio belicoso de Dagon que assumiu as baquetas recentemente e parece nos que o mesmo já esta na horda há tempos.

O Caos e a destruição ainda estavam por vir, na linha de frente Devorum nos desesperados gritos de guerra e 4strings, Seth e Samidarish estremecendo nas 6strings com um visual excêntrico e macabro, de causar espanto aos hipócritas cri$tão$.
A faixa título de sua recente obra é desesperadamente um verdadeiro hino de tormento celestial.
DecomposingFoto: Sezenem Oiregor
As guitarras estrondam quando é profanada as palavras... Imerso ao denso e oculto ventre astral, velejaremos gerando a matéria: carne! A fome será implantada, - consequência? Nunca será saciada... Pois somos o câncer que consome a luz, o mal que aqui habita, e continuará a contaminar!

Ego sum qui sum: "Mutapestaminação"! Continuam com "Renascido em Trevas", titulo de sua segunda demo, bastante divulgada e com boa aceitação na época.

Aqui de fato vemos o amadurecimento musical do Sodoma ao ponto de termos esses petardos que seguem "Ramaerata"... Sim, somos o que te consome e o que vos liberta... Glorificamos como loucos a arte de lhes fuder, Rasgando o véu, esporrando em ti, nojenta quimera! Não há pecado!!! Não há pecador!!!

- Iblis! Exorcize o divino da carne, açoitando a trindade, Rebele-se ao sentir a força que vem te consumindo por dentro. Isso sim é destruição da palavra de deu$, cadenciada e harmônica, eis a "Destrói Dei Verbvm". E para a consagração ritualística final eis que surge a "Papisa Víbora da Morte", Execráveis desejos salientados por sua língua matriarcal.

Ergue a possessa força que triunfa e sacramenta, Ao intimo pulsante em vigorosos lábios da salvação. – Ao ménage vos invoco; e por ti sangraremos papisas. "Viperouz Papisa" última faixa consagrando mais um ritual de Culto a Morte. Grandioso evento dedicado às almas que cultuam o Death Metal Verdadeiro.
Sodoma Foto: Sezenem Oiregor
Fortaleza há bastante tempo que não nos prestigiava com uma celebração dessa magnitude. Parabéns David Barroso (Decomposing) por seu encorajamento e dedicação ao metal da morte. Mais uma vez os equipamentos da 746 Sonorização contribuíram para uma excelente performance de todas as bandas.

O tempo foi favorável, o público ainda pequeno, mas um domingão né, logo aqui que o povo é acostumado sempre aos sábados. 

Presença mais que marcante da Jazigo Distro e Infernal War Record que agora radicaliza se em Forthell, vindo de Sampa.

Em fim, concretizo mais que positivo esse evento II Maximum Violence. 

A violência executada por todos foi máxima mesmo.