O último mês deste ano reserva uma data especial para o cenário Metal de nossas terras!!!
Dia 17 de Dezembro de 2016 (sábado) será realizado aqui em Feira de Santana mais uma edição do Aliança Metal e a quinta e última banda confirmada para fazer parte do cast do evento é o Erasy...
1 fís força exercida sobre um corpo pela atração gravitacional da Terra, cujo valor é dado pelo produto da massa do corpo pela magnitude da aceleração da gravidade [O conceito também é utilizado para outros corpos celestes, como, p.ex., a Lua.]
2 fís força exercida por um corpo sobre qualquer superfície que se oponha à sua queda
Em física, o peso é uma força.
Em música, o peso é a força que move a Erasy. É o que nos faz afinar nossos instrumentos em tons baixíssimos, como se quiséssemos deslocar a terra de seu eixo natural à base de pancadas nos tambores da bateria e vibrações de cordas, sejam elas de guitarras, de baixo ou vocais. Mas enquanto não conseguirmos deslocar corpos celestes, de uma coisa pode ter certeza: deslocaremos seu pescoço assim que você começar a bangear ao som de nossa música.
Essa força nos atrai não é de agora. Poderíamos dizer que assim acontece desde 2013, quando a Erasy iniciou suas atividades, mas seria impreciso; que começou desde que cada um de nós descobriu sua atração pela música em suas vertentes mais pesadas e agressivas, mas seria vago. Então, para prover uma data precisa, a mais indicada é 13 de fevereiro de 1970, data do lançamento de Black Sabbath. O nosso Big Bang. Foi daí que evoluímos. E como todo processo de evolução é lento (não é por acaso que nossos riffs são como são) e seu resultado depende também do ambiente, Feira de Santana, Bahia, desempenha um papel importante. Em meio à variedade da cena local encontramos nosso ramo evolutivo e desenvolvemos nossas características próprias, lutando contra a gravidade que aqui sempre parece impor força maior para nossa música, mas cuja resistência nos faz maiores e mais fortes.
O DNA resultante pode ser conferido em nossos singles "Hollow" e "Living Hell", duas canções que servem para mostrar nosso lugar nessa cadeia evolutiva (e logo mais nosso próximo passo, com nosso EP "Valley of Dying Stars", que será lançado em breve, ainda em 2016), e em nossas apresentações ao vivo, sempre bem recebidas pelo público que entra em perfeita simbiose conosco, como se nós, banda e público, nos transformássemos numa única nova e poderosa criatura. E como toda nova espécie deve ser observada, aqui vai a impressão de Léo Cima, do blog Soterorock, de nossa apresentação no Festival Big Bands, em dezembro de 2015, em Salvador:
"Com um Doom Metal pesado, a banda se saiu bem em sonoridade. O clima foi de rock arrastado e soturno, de riffs pesados e de referências que vão de Eyehategod à Black Sabbath, sem deixar de fora os sons de outras bandas da cena de New Orleans, como Down e Crowbar. Para quem gosta da mistura desses elementos, foi um prato cheio. E cheio foi o copo gigantesco de cerveja do seu baterista, que vez ou outra se levantava, segurava o copo com a mão aberta (de tão grande que o copo era), fazia uma saudação e dava um bom gole demorado, para depois voltar ao instrumento. Abriu bem a noite."
Ah, a cerveja… sim, meus amigos, sendo nosso corpo composto por fluidos, no nosso caso, pode incluir aí cerveja. Bastante cerveja. Ela é um elemento importante para nós, pois na presença dela nos reunimos, celebramos, discutimos, ensaiamos, gravamos, tocamos, relaxamos, nos concentramos…
E, independentemente dela, fazemos o mais importante: música. Música que, no fim, é o nosso cosmos. É onde estamos, o que somos, o que admiramos, para onde vamos. O que nos faz pensar em cada riff como uma constelação, que em conjunto com outras, faz o mais perfeito sentido nesse caos ordenado que é o universo.
