Review do show do Paradise Lost em Limeira/SP (Bar Montanha) no último dia 16 de Outubro de 2016.
Textos e fotos por Lukas Elessar:
Bar da Montanha, prestigiado bar do interior de SP, teve o prazer de ser uma das paradas do Paradise Lost no Brasil em 2016. Já do lado de fora, a fila de pessoas já deixava claro que o local iria lotar...
Textos e fotos por Lukas Elessar:
Bar da Montanha, prestigiado bar do interior de SP, teve o prazer de ser uma das paradas do Paradise Lost no Brasil em 2016. Já do lado de fora, a fila de pessoas já deixava claro que o local iria lotar...
Finalmente as 19:40 os ingleses sobem ao palco e em meio a ovação do público, logo já ouviamos os riffs de "No Hope in Sight". A canção que é primeira faixa do mais recente disco da banda, "The Plague Within" (2015), mostrando bem a técnica vocal de Nick Holmes, que alternava tranquilamente entre os vocais limpos e frios com os gulturais.
Voltando para ao passado, a banda faz passagem pelo disco "Shades of God" (1992) e manda "Pity the Sadness" para o delírio da casa. A agressividade da voz de Holmes já tinha valido o ingresso de todo fã saudosista presente. Mudando o clima e a fase da banda, o Paradise revisitou o controverso "One Second" (1997) e durante a execução da faixa que dá nome ao álbum, não pude evitar de ouvir uma ou duas piadinhas das pessoas próximas de mim na pista.
Mas se houve algum presente que não tenha apreciado essa canção, logo esqueceu completamente o fato, pois "Dead Emotion", clássico do eterno "Gothic" (1991) veio para fazer os saudosistas chorarem de emoção. Gregor Mackintosh e Aaron Aedy pareciam possuídos em suas guitarras, fazendo daquele um dos momentos mais marcantes do show, principalmente por já seguir o set list com outra da mais pedidas pelo público presente: "As I Die", que pra mim é a melhor canção do "Shades of God".
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| Gregor Mackintosh (guitarra) e Nick Holmes (voz) Foto por Lukas Elessar |
"Return to the Sun" e "Erased", deram continuidade ao show seguidas de mais canções antológicas: "Eternal" e "Embers Fire". Na sequência, "Beneath Broken Earth", um dos grandes presentes do disco "The Plague Within" manteve o clima obscuro da apresentação nas alturas. Depois de "The Enemy" e "Say Just Words", uma dupla de canções mais "animadas", a banda sai do palco e por serem as canções com que a banda encerrou a apresentação no festival Epic Metal Fest, isso deixou a plateia apreensiva que o mesmo se repetiria no Montanha; porém após alguns minutos, eles retornam com "Victim of the Past", seguida de "Enchantment" do aclamado "Draconian Times" (1995).
Eu particularmente já estava extasiado, pois queria muito ver canções deste disco que me é tão importante, pois foi com o qual conheci a banda. Já estava realizado, porém após "Faith Divides Us" que já veio anunciando o fim da apresentação, o público do Montanha foi presenteado com "The Last Time", clássico do "Draconian Times" que de fato encerrou a passagem de um dos pioneiros do Gothic Metal pela cidade de Limeira.
Com fim do show, muitos fãs tinham a esperança de conseguir algum contato com os ídolos; tirar fotos ou conseguir autógrafos, porém os ingleses não quiseram qualquer contato com o público, o que deixou alguns fãs aborrecidos.
Posteriormente ficamos sabendo que infelizmente alguns equipamentos do baterista Waltteri Väyrynen foram roubados logo ao chegar na cidade de São Paulo, o que provavelmente pode ter deixado os músicos chateados.
Independente do ocorrido, o Paradise Lost fez um show maravilhoso, passando por vários clássicos, trazendo satisfação à fãs de todas as fases da banda.
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| Gregor Mackintosh (guitarra), Nick Holmes (voz) e Aaron Aedy (guitarra) . Foto por Lukas Elessar |
Set-List:
No Hope in Sight
Pity the Sadness
One Second
Dead Emotion
As I Die
Return to the Sun
Erased
Eternal
Embers Fire
Beneath Broken Earth
The Enemy
Say Just Words
Bis:
Victim of the Past
Enchantment
Faith Divides Us
The Last Time
