Vamos começar pela minha confissão sincera, nunca parei para escutar ou dar atenção ao trabalho da banda Alice Cooper e o personagem Alice Cooper. Conhecia de nome e de visualizações em revistas e internet, somente isto e foi assim que encarei a leitura desta biografia. "Virgem" e ávido em conhecer a história da banda e do personagem malvado chamado Alice Cooper...
Logo na introdução temos uma informação importante: "Alice Cooper pode não ser a banda mais pesada do mundo, mas eles fazem todo o resto parecer peso leve...". Isto deve ter ocorrido logo no inicio da carreira da banda e pesquisando os albuns da banda gostei do que ouvi e constatei que deveria ter ouvido antes, mas nunca é tarde...
O autor tenta, mas não consegue, desvincular o nome Alice Cooper do vocalista Vince Furnier. Este criou o personagem e foi este nome que criou o legado da banda e posteriormente de sua carreira solo.
Interessante saber que Furnier é oriundo de uma família de protestantes, cujo avô é fundador de uma igreja dissidente dos mormóns, seu pai um pregador ativo e ele um cristão convicto.
Outro fato interessante é o link que o autor traçou entre a questão sociológica/histórica da imagem dos "bichos-papões" que volta e meia aparecem na cultura norte-americanada e o teatro que Alice Cooper promove em seus shows, teatro que foi copiadissimo mundo a fora, o Kiss que o diga, AC veio primeiro meus camaradas...
Foi revelador esta salutar leitura, me mostrou a história de uma excelente banda, me fez pesquisar seus sons e ouvi-los e me interessar; além de revelar fatos que desconhecia. Alice Cooper tem um legado respeitável e merece ser conhecido reconhecido, indubitavelmente.
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