Para começar esta frase acima é
bastante presunçosa, quiçá para os gringos que não conhecem a cena brasileira
possa ser, mas no meu entender lendas do Metal brasileiro temos várias e o
Sepultura é apenas uma delas e não somente o Max Cavalera...
Além desta correção gostaria de esclarecer
que segundo o IBGE, Belo Horizonte é a quarta maior cidade do Brasil (ficando
atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador), portanto Max cometeu um
equívoco enorme, mas eu o perdoo afinal ele não estudou praticamente nada e
está fora do Brasil tem muito tempo.
Deixemos de xurumelas e vamos a
bio deste cidadão que efetivamente era a alma do Sepultura, tanto é que com
saída a banda morreu criativamente e musicalmente – sinto muito se você leitor
ainda gosta deste zumbi que ai está e tem a audácia de usar um nome que outrora
foi bastante glorioso.
Inicialmente parabenizo o Max por não deixar o Sr Joel
McIver “tomar conta” de sua biografia e dar seus “pitacos” infames (fico
impressionado como o Black Sabbath e o Slayer permitiram isto), este o auxiliou,
mas o controle ficou sobre suas costas – ainda bem. Acreidito (piamente) que
sem a babaquice peculiar das opiniões ridículas do senhor McIver temos a
oportunidade de fazer uma leitura bastante agradável e reveladora.
Revelações como a saída
traumática de Wagner Antichrist (Sarcófago) do Sepultura, segundo Max o Wagner
surrupiou cabos de equipamento para usar com outra banda e foi por isto que foi
sumariamente expulso do Sepultura.
Além desta temos toda a celeuma sobre a
própria saída de Max da banda, na sua versão da história ou estória, a banda
fora escalada para tocar no Monster of Rock na cidade de Donnington/Inglaterra
e a noticia da morte de seu enteado Dana em Phoenix/EUA chegou como um míssil
de bastante poder destrutivo.
Após o funeral, três dias depois, o restante da
banda exigiu a saída de Glória Cavalera na parte empresarial da banda – este
capítulo tem o sugestivo título de “Tragédia e Traição”. Há inúmeras histórias,
depoimentos; e o restante deixo para você mesmo conferir, vale a pena.