O calor intenso da tarde do dia
20 de novembro não afastou os fãs de Viking Metal de prestigiarem a sétima
edição do ThorHammerFest, em São Paulo...
O evento aconteceu no Clube
Piratininga, Higienópolis, um local amplo e de fácil acesso, próximo ao metrô
Marechal Deodoro.
Cerca de 500 pessoas acompanharam as ótimas apresentações das cinco bandas, além de ter a opção de comprar produtos temáticos, como brincos, anéis, peças de decoração no estilo viking e, claro, camisetas e CDs de bandas.
Cerca de 500 pessoas acompanharam as ótimas apresentações das cinco bandas, além de ter a opção de comprar produtos temáticos, como brincos, anéis, peças de decoração no estilo viking e, claro, camisetas e CDs de bandas.

Foi um grande evento e valeu
muito a pena me deslocar de Santa Catarina até lá. O único ponto negativo foi o
bar.
Por causa da desorganização, havia poucas pessoas bebendo os chopes artesanais ou o hidromel que estava disponível.
O atendimento estava devagar, com poucos atendentes, e desorganizado; as comandas estavam sendo feitas de forma confusa e improvisada. A maioria das pessoas perdeu mais tempo na fila do bar do que assistindo aos shows.
Outro ponto negativo foi a venda do hidromel que só estava disponível em garrafa. Poderiam ter vendido em dose também para todos terem a oportunidade de experimentar.
Por causa da desorganização, havia poucas pessoas bebendo os chopes artesanais ou o hidromel que estava disponível.
O atendimento estava devagar, com poucos atendentes, e desorganizado; as comandas estavam sendo feitas de forma confusa e improvisada. A maioria das pessoas perdeu mais tempo na fila do bar do que assistindo aos shows.
Outro ponto negativo foi a venda do hidromel que só estava disponível em garrafa. Poderiam ter vendido em dose também para todos terem a oportunidade de experimentar.
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Red Sunlight (Joinville/SC) |
As cervejas do festival também
não foram vendidas em garrafas como foi anunciado, só em chope e não deu para
experimentar todas por causa de problemas em uma das chopeiras.
As cervejas em lata estavam quentes porque não havia geladeiras, só bacias com gelo. Não é exagero falar que o bar estava um caos.
Foi estressante. Uma pena, já que, em se tratando de um festival de cultura viking, o público está disposto a gastar com bebida artesanal. É algo a se rever para os próximos festivais.
As cervejas em lata estavam quentes porque não havia geladeiras, só bacias com gelo. Não é exagero falar que o bar estava um caos.
Foi estressante. Uma pena, já que, em se tratando de um festival de cultura viking, o público está disposto a gastar com bebida artesanal. É algo a se rever para os próximos festivais.
Mas em compensação os shows foram
ótimos. O sistema de som estava excelente também. A banda de Viking Metal Red
Sunlight, de Joinville/SC, abriu o evento depois de uma breve apresentação do
grupo Ordo Draconis Belli, de São Paulo.
Fiquei decepcionada por não poder conferir a demonstração das lutas medievais do grupo porque perdi mais de 30 minutos na fila do bar e eles não se apresentaram novamente.
Fiquei decepcionada por não poder conferir a demonstração das lutas medievais do grupo porque perdi mais de 30 minutos na fila do bar e eles não se apresentaram novamente.
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Lóchrann (Campinas/SP) |
Cerca de 150 pessoas se
encontravam na casa durante a apresentação da Red Sunlight. Fiquei orgulhosa da
banda por representar tão bem meu Estado no evento.
Este foi o primeiro show dos catarinenses em São Paulo e eles estavam visivelmente emocionados e um pouco tímidos no palco, mas o show fluiu muito bem.
A banda tem um ótimo instrumental e o vocalista Gustavo Schmitz tem uma voz muito potente e impressionante.
Este foi o primeiro show dos catarinenses em São Paulo e eles estavam visivelmente emocionados e um pouco tímidos no palco, mas o show fluiu muito bem.
A banda tem um ótimo instrumental e o vocalista Gustavo Schmitz tem uma voz muito potente e impressionante.
Depois da apresentação da Red
Sunlight foi anunciado que a oitava edição do THF acontece no dia 18 de abril
de 2014, também no Clube Piratininga, com as bandas nacionais Iron Woods, Arthanus,
Pagan Throne e Vingard e a banda sueca Thyrfing, que se apresentará pela
primeira vez no Brasil.
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Opus Tenebrae (Santos/SP) |
A segunda banda a subir no palco foi
a Lóchrann, de Campinas. O Folk Metal do grupo tem muita qualidade, harmonia e
melodia.
O quinteto envolveu o público com violino e flauta. Muita gente se dirigiu a frente do palco para acompanhar de perto.
O quinteto envolveu o público com violino e flauta. Muita gente se dirigiu a frente do palco para acompanhar de perto.
A banda Opus Tenebrae, de Santos,
fez um grande show com muito peso e presença. Foi a que mais empolgou das
bandas nacionais. Houve um balanço muito interessante entre a voz grave de
Roberto Opus com os backing vocals mais agudos.
A banda levou ao palco um tambor celta e violoncelo, além da participação especial da espanhola May de la Peña, que tocou gaita de fole com a banda, enriquecendo o show com a linda melodia do instrumento. Ela também participou do CD da Opus.
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Obscure Valley (Taubaté/SP) |
A banda levou ao palco um tambor celta e violoncelo, além da participação especial da espanhola May de la Peña, que tocou gaita de fole com a banda, enriquecendo o show com a linda melodia do instrumento. Ela também participou do CD da Opus.
A banda Obscure Valley, de Taubaté, foi a última das nacionais a se apresentar. Eles executam um bom Pagan Metal com influência da vertente progressiva do rock dos anos 70 e 80. O trio mostrou muita potência e boas melodias.
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Skyforger (Riga/Letônia) |
Mas o público estava mesmo era ansioso pelo show da Skyforger. Às 20h30, a banda de Riga, Letônia, subiu ao palco atraindo todos para a frente.
Com muita simpatia, o quarteto tocou por quase duas horas direto e arriscou várias frases em português. Interagiram muito com o público e conquistaram a todos. O show foi perfeito com muito peso, harmonia e energia.
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Skyforger (Riga/Letônia) |
A banda mesclou momentos muito pesados com partes mais suaves, como com as músicas "Zirgi Zviedza" e "Migla Migla, Rasa Rasa", que emocionou a todos com a linda parte vocal.
A banda tocou músicas de vários álbuns diferentes. Destaque para as músicas "Tīreļa Purvā" e "Kurši", que empolgaram muito o público.
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Skyforger (Riga/Letônia) |
Depois de quase oito horas de festival, o público mostrou ter a resistência de bons guerreiros vikings, aguentando até o fim mesmo com todo o calor que fez dentro do clube e a falta de cerveja.
Tudo valeu a pena pelos ótimos shows das bandas nacionais e a linda e inesquecível apresentação da Skyforger.
Que eles voltem em breve para o Brasil! Acredito que tenham ficado felizes com a recepção calorosa do público do THF.
E os fãs de Metal agradecem por iniciativas de eventos assim. Que venha o próximo THF!
Review por Maria
Fernanda Stinghen Gottardi
Fotos por Kelly Cristina Ribeiro