15 de agosto de 2013

Fates Prophecy: "The Cradle of Life" é o melhor álbum de nossa carreira...

Die Fight: Hoje iremos bater um papo com Sandro Muniz e Paulo Almeida, ambos da Banda Paulista Fates Prophecy, os quais nos contam detalhes sobre a carreira da banda, além de fatos interessantes desses gigantes do Metal Nacional que ao longo de seus anos de estrada sempre foram e fizeram de nossa cena o espelho para que novas Bandas de Heavy Metal Nacional surgissem e fizessem História no Brasil...


Sempre com grandes lançamentos o quinteto agora solta seu mais novo álbum de estúdio intitulado "The Cradle of Life”, o qual vem alcançando grande repercussão em todo o Brasil, e que em breve estará sendo executado ao vivo na cidade de Sorocaba/SP, no "Die Fight Festival" V.


Die Fight: Primeiramente é uma honra entrevistar vocês, e pra quem não conhece o Fates Prophecy, conte um pouco mais de como foi o começo da banda e de como foi trilhado o caminho do quinteto até os dias de hoje?

Sandro: Bom, a banda já existia antes da minha entrada, mas começamos a leva-la com mais seriedade a partir da demo “Pay For Your Sins” que lançamos em 1996. Quando cheguei já existia material da banda pronto e algumas outras músicas estavam pré-montadas, o que resultou no nosso primeiro trabalho, o álbum "Into the Mind" de 1998.

Paulo: Eu considero realmente que a banda começou para valer com o lançamento do nosso primeiro álbum, a partir dele tudo fluiu naturalmente, simplesmente fomos dando continuidade com a mesma seriedade.

Die Fight: Como toda Banda Brasileira o FP teve um árduo caminho até chegar em seu 4º álbum, como foram as gravações dos álbuns anteriores, nos cite curiosidades sobre a gravações de álbum a álbum?

Sandro: Bom, cada álbum teve a sua peculiaridade. O "Into the Mind" foi nosso primeiro álbum, então chegamos com muitas expectativas e também com muitas dúvidas, mas estávamos em um momento em que a banda estava muito entrosada. Para o segundo álbum o "Eyes of Truth" já tínhamos uma visão melhor para as gravações, nesse álbum inclusive passei a usar o metrônomo para gravar. Nesse álbum infelizmente foi o último registro do André Boragina. Para o "24th Century" toda a produção já foi diferente, uma vez que os dois primeiros álbuns foram inteiramente bancados pela banda, no terceiro álbum tivemos um dos melhores estúdios de SP fechado para nós durante todo o processo de gravação. Para o 4º álbum voltamos a fazer tudo por conta própria, e dessa vez inclusive toda a produção do álbum ficou por conta da banda, o que nos deu maior liberdade em todos os aspectos.

Die Fight: "The Cradle of Life" é o 4º álbum de estúdio do quinteto, e o primeiro com produção assinada por Paulo e Fernando Poles, o que vocês acharam do resultado final do disco?

Sandro: A cada novo álbum, depois de finalizado, sempre achamos que poderia melhorar, até mesmo pelo perfeccionismo, mas em "The Cradle of Life" encontramos a fórmula que nos remete ao nosso som, a nossa cara e realmente foi um resultado muito satisfatório.

Paulo: Eu nunca estou contente com o resultado final, sempre tenho a sensação que poderia ter ficado melhor, mas sinceramente este álbum tem músicas e sonoridade exatamente como deveria ser. Em minha opinião é um dos melhores trabalhos da banda, e foi produzido por nós mesmos, então foi um trabalho em dobro e por ser a primeira vez desta maneira, o resultado foi mais que satisfatório.

Die Fight: "The Cradle of Life" traz nos vocais Ricardo Perez, um grande vocalista já conhecido da cena por outros trabalhos em outras bandas, o que ele acrescentou a sonoridade da banda?

Paulo: Ele tem um timbre bem próprio, que não lembra outros vocalistas, isto em si já é algo que acrescenta muito e ajudou bastante na nova identidade que procurávamos. Além disso ele contribuiu bastante com melodias de voz, como eu acredito que todo vocalista deve contribuir para se sentir a vontade cantando.

Sandro: O que nós procurávamos em um novo vocalista era algo que destoasse do que já tínhamos na banda e que se encaixasse em nosso som.